Os loucos são loucos não
porque perdem a razão,
mas sim, porque perdem a
confiança e passam a
conversar alto com a sua
própria imaginação.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Re: sabedoria...
Aquele que não sabe, e
pensa que sabe. Ele é tolo.
Evite-o.
Aquele que sabe e não
sabe o que sabe. Ele está
adormecido. Desperte-o. Aquele que sabe e não
admite o que sabe. Ele é
humilde .Guie-o.
Aquele que sabe e sabe o
que sabe. Ele é sabio. Siga-o.
Em 23/12/12, edio Muthemba<ediolee@gmail.com> escreveu:
> Aquele que não sabe, e
> pensa que sabe. Ele é tolo.
> Evite-o.
> Aquele que sabe e não
> sabe o que sabe. Ele está
> adormecido. Desperte-o. Aquele que sabe e não
> admite o que sabe. Ele é
> humilde .Guie-o.
> Aquele que sabe e sabe o
> que sabe. Ele é sabio. Siga-o.
>
pensa que sabe. Ele é tolo.
Evite-o.
Aquele que sabe e não
sabe o que sabe. Ele está
adormecido. Desperte-o. Aquele que sabe e não
admite o que sabe. Ele é
humilde .Guie-o.
Aquele que sabe e sabe o
que sabe. Ele é sabio. Siga-o.
Em 23/12/12, edio Muthemba<ediolee@gmail.com> escreveu:
> Aquele que não sabe, e
> pensa que sabe. Ele é tolo.
> Evite-o.
> Aquele que sabe e não
> sabe o que sabe. Ele está
> adormecido. Desperte-o. Aquele que sabe e não
> admite o que sabe. Ele é
> humilde .Guie-o.
> Aquele que sabe e sabe o
> que sabe. Ele é sabio. Siga-o.
>
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Minha sogra
Minha sogra destruiu meu casamento. Minha mulher voltou para casa mais cedo e me pegou na cama com ela. |
sábado, 6 de outubro de 2012
covardia
Covarde não é aquele que
evita um combate, covarde
é aquele que mesmo
sabendo que é superior
luta e fere o mais fraco.Edio
evita um combate, covarde
é aquele que mesmo
sabendo que é superior
luta e fere o mais fraco.Edio
domingo, 12 de agosto de 2012
Divisão e classificação das ciências
TEORIA GERAL DO
CONHECIMENTO (Resumos/
Resenhas de aulas/textos) Atenção para as considerações
básicas (somente para fins
didáticos) NOÇÃO : Uma explicação ou interpretação filosófica do
conhecimento humano. OBJETO : A análise do fenômeno do conhecimento
centrada na correlação sujeito-
objeto. PROBLEMAS
FUNDAMENTAIS : da Possibilidade da Origem da Essência da Forma os
critérios da Verdade CONSIDERAÇÕES GERAIS : fundamentalmente
metafísico
( N. Hartmann ) fundamentalmente crítico
( Kant ) culmina numa
ontognoseologia ( M. Reale ) PROBLEMATIZAÇÕES
BÁSICAS : Onde reside o conhecimento? -
Na íntima correlação entre
sujeito e objeto. Qual a função do sujeito? -
Consiste em apreender o
objeto. Qual a função do objeto? - Em
ser apreendido pelo sujeito. Do ponto de vista do sujeito: -
Na apreensão, o sujeito se
projeta para o objeto,
penetrando na sua esfera. Do ponto de vista do objeto: -
Ao ser apreendido pelo
sujeito, o objeto continua
como algo exterior ao sujeito. AS FASES DO PROCESSO
DINÂMICO DO
CONHECIMENTO : A projeção do sujeito em
relação ao objeto; A penetração, por parte do
sujeito, na esfera do objeto; A captação das propriedades
do objeto; O retorno do sujeito a si
mesmo, surgindo a consciência
do objeto captado através da
imagem. Atenção : As determinações do objeto
não se modificam pelo fato de
haver sido captado. O objeto não é imanente ao
sujeito. No sujeito acrescenta-se algo
que o modifica, a imagem do objeto. A consciência do objeto
consiste na determinação ,
através da imagem, no sujeito,
das propriedades primárias do
objeto. O índice de objetividade que
permanece no objeto continua
exterior ao sujeito. O sujeito ao apreender o
objeto não se comporta
passivamente, sua atitude é
ativa, dinâmica. Há uma participação criadora
da consciência na construção
da imagem. A imagem sofre o fluxo da
subjetividade. O PROBLEMA DO
CONHECIMENTO: QUESTÕES
FUNDAMENTAIS Pode o espirito humano
conhecer o real? Pode o sujeito apreender o
objeto? Já estamos diante do primeiro
problema da Teoria do
Conhecimento. Verificaremos
as "posições epistemológicas"
ou correntes filosóficas e suas
principais teses. I - A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO DOGMATISMO :
"Doutrina fixada". Dogmatikós em grego
significa "que se funda em
princípios" ou " é relativo a
uma doutrina" Caracteriza a infância da
humanidade; da razão
humana; sem suspeitar sequer,
de seus limites ou condições
para obter o conhecimento e
alcançar verdades universais quanto ao ser, a existência e a
conduta. Posição epistemológica para a
qual não existe ainda o
problema do conhecimento ( a
relação entre sujeito e
objeto ). Suprime o problema do
conhecimento, pelo
desconhecimento de que ele
reside na relação entre sujeito
cognoscente e objeto
conhecido. Os objetos do conhecimento
nos são dados absolutamente -
os objetos se impõe ao sujeito. O dogmático se apega á
certeza de uma doutrina
(atingiu uma certeza nela
permanece ) DIVISÃO: Dogmatismo - Ético:
trata-se do conhecimento
moral. Dogmatismo Religioso: trata-
se do conhecimento religioso CETICISMO : Skeptikos, em grego, significa, "que
observa"; "que considera";
concluindo pela
impossibilidade do
conhecimento. O sujeito não pode apreender
o objeto. O objeto é como se não
existisse para o sujeito. Não devemos formular
qualquer juízo, mas sim
abster-nos totalmente de
julgar. O cético conclui pela
impossibilidade de toda
certeza e, nesse sentido,
considera inútil esta busca
infrutífera que não leva a
lugar nenhum. "Não há nenhuma verdade" -
Posição essencialmente
negativa. DIVISÃO: Ceticismo geral :
Quando abrange um
conhecimento geral. Ceticismo Parcial : Apenas um
conhecimento relativo a um
setor da realidade. Outros exemplos : Metafísico,
Ético, Religioso. ATENÇÃO: O ceticismo
absoluto ou radical encerra a
sua própria contradição, pois
afirmando a impossibilidade
do conhecimento já está
admitindo a existência de um conhecimento expresso nesse
juízo. RELATIVISMO E
SUBJETIVISMO : Constituem uma modalidade
do ceticismo, pois negam a
verdade - "não há qualquer
verdade universalmente
válida " (verdade absoluta) . Relativismo: "Toda verdade é
relativa ao sujeito que conhece
e julga". Sublinha a dependência de
fatores externos. Considera a
influência do meio. Representantes : Os sofistas ( Protágoras )
Subjetivismo : O conhecimento
humano depende de fatores
que residem no sujeito
cognoscente. um juízo só é válido
unicamente para o sujeito
individual que o formula. Contradições: Relativismo - " Toda verdade é
relativa". Subjetivismo - " Toda verdade
é subjetiva". OBS.: Verifique que os juízos
são universais. PRAGMATISMO : Estabelece um novo conceito
de verdade; Verdadeiro significa útil,
valioso, fomentador da vida. O homem é essencialmente um
ser prático, um ser de vontade
e de ação. Fundador: WILLIAN JAMES Representantes: SCHILLER E
NIETZSCHE. CRITICISMO : Significa " examinar" . O seu comportamento não é
dogmático nem cético, mas
reflexivo e crítico. O Criticismo é "o método de
filosofar que consiste em
investigar as fontes das
próprias afirmações e objeções
e as razões em que as mesmas
assentam. Método que dá a esperança de chegar a certeza". Única
posição justa na questão
da possibilidade do
conhecimento. POSITIVISMO I - Comte e sua época: Isidore Auguste Marie Xavier
Comte (1798-1857) -
Representante principal do
positivismo Formação: Matemática e
Ciências Naturais. Dois encontros: Saint Simon
(1760-1825) e Clotilde de Vaux Influência marcante:
Condorcet (1743-1794) Principais Obras: Curso de
Filosofia Positiva ( 1830 -
1948 ); Curso de Política
Positiva (1851 - 1854 );
Catecismo Positivista ( 1850 );
Síntese subjetiva ( 1856 ). Em sua obra " Discurso
Preliminar Sobre o Espírito
Positivo", Comte define os
vários sentidos do termo "positivo" : Positivo designa aquilo que é
real em oposição ao quimérico
( irreal, fantasioso ), este novo
espírito filosófico irá excluir
de suas investigações os
"mistérios impenetráveis" (como a busca
das causas primeiras e
últimas), com as quais os
homens se ocupavam em sua "
infância histórica". Da utilidade do conhecimento
positivo : O termo Positivo
designa o contraste entre o
útil e o ocioso - o
conhecimento científico tem
por finalidade o melhoramento contínuo de
nossa verdadeira condição
individual e coletiva e não a "
curiosidade estéril ". OBS.: O caráter utilitário do
conhecimento está ligado a
defesa do princípio da
perfectibilidade do homem
(sustentado pelo Iluminismo )
enquanto capacidade do homem de aperfeiçoar-se, de
ser educado ( entendendo a
educação como o instrumento
e permanente exercício de
aprimoramento ). A certeza do conhecimento
positivo: A Filosofia Positiva
deixa de lado as "dúvidas
indefinidas", os "debates
intermináveis" e a "indecisão "
que caracterizam os outros sistemas filosóficos. A "precisão " do
conhecimento Positivo: O
novo espírito filosófico busca
um grau de precisão
compatível com a natureza
dos fenômenos, opondo-se ao caráter impreciso da moda
antiga de filosofar, que
conduzia necessariamente à
opiniões vagas. O termo positivo designa o
contrário de negativo: Para
Comte a verdadeira Filosofia
moderna estaria "destinada
por natureza, não a destruir,
mas a organizar". Lembre-se sempre que a
"ordem" apresenta-se como
um dos conceitos-chaves do
positivismo e ao mesmo
tempo um objetivo a
defender. Segundo Comte todos os seus predecessores
foram apenas críticos. II. - A instituição de um novo
campo do saber: Este novo campo de saber vai
ser chamado, de início, de
Física Social. Segundo Comte a
"Física social é uma ciência que
tem pôr objetivo o estudo dos fenômenos sociais,
considerados no mesmo
espírito que os fenômenos
astronômicos, físicos,
químicos e fisiológicos". É bom
saber que o termo SOCIOLOGIA foi utilizado por
Comte somente em 1839, em
sua obra "Curso de Filosofia
Positiva". III- Pressupostos básicos do Positivismo : 3.1 - Rigorosa
identidade entre
os processos naturais e os
processos sociais : A sociedade
é regida por leis semelhantes
àquelas que regem a natureza,
isto é, leis invariáveis, independentes da ação e da
vontade humana. 3.2 - Homogeneidade
epistemológica entre ciências
sociais e ciências naturais: A
sociedade deve ser estudada
através dos mesmos métodos
empregados pelas ciências da natureza, baseados em
modelos matemáticos e nos
preceitos da observação
metódica dos fatos. A identidade metodológica
resulta da identidade afirmada
entre natureza e sociedade. 3.3 - Objetividade e
neutralidade como princípios
fundamentais do
conhecimento científico : A . A noção de "objetividade" implica em
tomar os fatos
sociais como "coisas". Esta
proposição fundamental do
método Positivo, defendida
por Durkeim em "As Regras
do Método Sociológico", tem sido simplificada, distorcida e
mesmo caricaturada. Continua
Durkeim : "não afirmamos
que os fatos sociais sejam
coisas materiais e sim que
contituem coisas ao mesmo título que as coisas materiais,
embora de maneira diferente".
Durkeim defende a
materialidade dos fenômenos
sociais, da própria sociedade,
recusando-se a tratar esta última como simples idéia ou
mera projeção da
subjetividade. Duas condições são necessárias para o conhecimento
sociológico: 1 - A inteligência deve "sair de
si mesmo" ( pela observação e
experimentação ), ou seja , o
investigador não pode atingir
a compreensão dos
fenômenos sociais pelo simples processo de análise mental,
introspectiva; 2 - O investigador deve partir
do princípio de que se ignora
completamente o que são
"fenômenos sociais", evitando
cair na mesma especulação. B - A noção de "neutralidade" : Já
suficientemente criticada pelas
Ciências Sociais
contemporâneas
( questionavam inclusive a
utilização e o significado do próprio termo ciência ), tem o
positivismo o significado de
uma postura de "isenção" e "
imparcialidade" a ser
sustentada pelo pesquisador. O princípio da neutralidade se
ancora em dois pressupostos: 1 - O estudo dos fatos
humanos e sociais não pode
fundamentar nenhum juízo de
valor, que implica a
afirmação / imposição de um
"julgamento moral", ( do tipo bom ou mau ). Acontece que a
própria sociologia de Comte e
Durkheim está repleta de
juízos de valor. (Devemos
lembrar os ditos fenômenos
"normais" e "patológicos", o apelo comteano à reforma da
sociedade com vistas a
manutenção da ordem e da
harmonia social). 2 - O pesquisador deve
procurar evitar toda
"deformação" de seu objetivo
de conhecimento, deformação
esta provocada por simpatias
ou antipatias, em relação ao objeto estudado. Observe agora com atenção:
Embora se possa e deva
concordar com a necessidade
de o pesquisador "distanciar-
se"(razoavelmente) de seus
preconceitos e opiniões, de suas simpatias e antipatias, o
sujeito do conhecimento, na
Sociologia, não é nunca um
"sujeito imparcial". Em virtude
de ser um sujeito ativo e
social, tem interesses e posições, estudando a
sociedade de uma dada
perspectiva. IV- OS DOIS GRANDES TEMAS
DA TEORIA COMTEANA: A Filosofia da História e a
Classificação das Ciências. - A Filosofia da História : Pode
ser considerada sinteticamente
pela Lei dos Três Estados. Se
fundamenta numa concepção
contínua e progressiva da
história humana. 1º- Estado: Teológico ou
Religioso: Faculdade humana básica: A
imaginação Classes dirigentes: Sacerdotes e
Guerreiros; Formação política : A
monarquia aliada ao
militarismo; Fases : Fetichismo ou
animismo, politeísmo e
monoteísmo. Procure compreender: Durante
o estado teológico ou religioso
o mundo é explicado através
da "natureza intima" das
coisas, desde a sua origem até
o seu destino último. O universo é compreendido pela
intervenção dos seres
sobrenaturais. 2º- Estado: Metafísico ou
Abstrato: Faculdade humana básica :
Pensamento racional e
argumentação lógica. Classes Sociais : Predomínio
dos filósofos e juristas. Forma Política: Os reis são
substituídos pelos juristas. O
estado é baseado na soberania
do povo. É bom ressaltarmos que, assim
como no estado teológico, o
estado metafísico, busca
soluções absolutas ou eternas
para os problemas do homem.
Mas, substitui a imaginação pelo pensamento racional e argumentação
lógica. Substitui a crença em seres
sobrenaturais por idéias
abstratas (como força vital ). 3º- Estado: Positivo ou
Científico Faculdade humana Básica: A
principal fonte do
conhecimento passa a ser a
observação . Cada posição
deve corresponder ao fato ou
a própria razão. Classes dirigentes : O poder
espiritual passa as mãos dos
sábios e cientistas e o poder
material para o controle dos
industriais. Forma política : O Estado passa
a ser dirigido pelos cientistas e
industriais. Nessa fase o conhecimento
deixa de buscar as causas dos
fenômenos, origem e fim de
tudo que existe para
investigar suas leis enquanto
relações constantes entre fenômenos. Os fenômenos
deixam de ser reduzidos a um
só princípios ( Deus ou
natureza ). A experiência irá
mostrar uma limitada
interconexão entre determinados fenômenos. O
conhecimento científico
baseia-se na observação e na
previsibilidade dos
fenômenos. O preconceito do
"ver para prever" ( observação aliada a
previsão) implica em um
desenvolvimento da técnica,
correspondendo aos requisitos
de planificação racional
exigidos pela era industrial. V- Classificação das Ciências : Os
critérios de classificação das
ciências são os de níveis de
complexidade crescente e
generalidade decrescente. O processo de surgimento das
ciências tende a caminhar no
início a partir de
conhecimentos e teorias mais
gerais, até teorias que
estudam apenas uma área ou setor da realidade. Comte admitia que a ciência
jamais atingia a compreensão
absoluta dos seus objetos de
estudos respectivos. Ordem de classificação das
Ciências : Matemática ,
Astronomia, Física, Química,
Biologia e Sociologia. A sociologia engloba para Comte parte da
psicologia e toda a economia política , a ética e a Filosofia da
História. Para Comte a sociologia se
apresenta como " O fim
essencial de toda filosofia
positiva", já que a totalização
do saber somente poderia ser
alcançada através da sociologia, na qual tudo
culminaria com a formulação
de um sistema
verdadeiramente indivisível
onde toda decomposição é
radicalmente artificial(...) tudo relacionando-se com a
humanidade, única concepção
completamente universal. A sociologia se divide, para
Comte, numa Estática Social e numa Dinâmica Social. Estática ou Teoria da ordem
natural da sociedade: Estuda as
condições constantes das
sociedades, as relações de
equilíbrio das diversas
instituições. Dinâmica ou teoria Geral dos
Processos da humanidade:
Investiga as leis do
progressivo desenvolvimento
da humanidade. O processo
fundamental deste ramo da Sociologia é o progresso. OUTROS TEMAS: A Moral
(ciência), Religião, Política e
Economia. A Moral e suas teses: - Exaltação do sentimento e do
Altruísmo (viver para
outrem); - Negação dos direitos em
favor dos deveres; - Crítica à liberdade de
consciência. A Moral e a Religião : Funda uma nova religião : "A
Religião da Humanidade" ( O
Grande Ser). A Moral e a Política : - Desperta nos súditos sentimento de
obediência e sujeição. - Desperta nos governantes
sentimentos de
responsabilidade no exercício
da autoridade. A Moral e a Economia : - Tornar os ricos perfeitos
administradores de seus bens. - Tornar os pobres
dependentes e satisfeitos com
a sua posição social. CONSEQÜÊNCIAS: O surgimento do cientificismo :
exaltação da ciência como
forma mais adequada de
conhecer, criticar o
conhecimento mítico, religioso
ou metafísico, por não se
fundarem na experiência do fato positivo. O reducionismo ( do
cientificismo positivista ):
reduziu o objeto próprio das
ciências à natureza observável,
ao fato positivo. Reduz a
Filosofia aos resultados das
ciências. Reduz as ciências humanas às ciências da
natureza. Criação de mitos : O mito da cientificidade; O mito do
especialista; O mito da
tecnocracia; O mito do
progresso. II - A ORIGEM DO CONHECIMENTO : Há dois polos no processo do
conhecimento: O sujeito
cognoscente (que é o sujeito
que conhece) e o objeto
conhecido. Cabe perguntar: A consciência
cognoscente apoia-se de
preferência, ou mesmo
exclusivamente, no
pensamento ou na experiência ? Onde reside a origem do conhecimento?
Vejamos o que acontece agora:
As soluções apresentadas a
essas questões vão originar
duas correntes, o Racionalismo e o Empirismo. RACIONALISMO ( de ratio
= razão ): Posição
epistemológica que vê no
pensamento, na razão, a fonte
principal e verdadeira do
conhecimento humano. Na Idade Antiga : A forma mais antiga do Racionalismo
encontra-se em Platão. PLATÃO (século IV a. C.) e o
Racionalismo Transcendente: Os sentidos não podem nunca
conduzir-nos a um verdadeiro
saber. Tem que haver, além do
mundo sensível outro supra- sensível , do qual tire a nossa
consciência cognoscente os
seus conteúdos. Platão chama
a esse mundo supra-sensível,
ou "mundo das Idéias". Todo conhecimento é uma
reminiscência (Teoria da Anamnésis): A alma
contemplou as idéias numa
existência pré-terrena e
recorda-se delas na ocasião da
percepção sensível. O Esquema dos Dois Mundos:
BEM Idéias Dialética MUNDO INTELIGÍVEL
(Noésis) Objetos matemáticos
Conhecimento
matemático Ciência
(EPISTEME) R E A L I D A D E V E R D
A D E I RA Objetos sensíveis Crença (pistis) Opinião (DOXA) Sombras /
Ilusão Conjecturas MUNDO SENSÍVEL R E A L I D A D E A P A R E N T
E Na Antiguidade : Filosofia Patristica SANTO AGOSTINHO (século IV
d. C.) e o Racionalismo
Teológico (Teoria da
Iluminação Divina ). As Idéias convertem-se nas
idéias criadoras de Deus; Colocou o mundo flutuante
das idéias platônicas no
Espírito Divino; O conhecimento tem lugar
sendo o espírito humano
iluminado por Deus; Idade Moderna: DESCARTES e o Racionalismo
Imanente - Teoria das Idéias
Inatas ("ideae innatae"): O autor constrói o
Racionalismo dando prioridade
ao sujeito sobre o objeto. Descartes é o "pái da Filosofia
Moderna" e com ele a Célebre
fórmula : "cogito, ergo sum" =
"penso, logo existo". Para Descartes, as idéias inatas,
são idéias da razão,
independentes das idéias que
"vem de fora", formadas pela
ação dos sentidos, e das outras
que nos dadas pela imaginação. São idéias claras e
distintas, portanto,
verdadeiras. CONCLUSÃO CRÍTICA: O mérito
do Racionalismo consiste em
ter visto e feito sobressair
com energia o significado do
fator racional no
conhecimento humano. Mas é exclusivista ao fazer do
pensamento a fonte única ou
própria do conhecimento. Outro defeito do Racionalismo
consiste em respirar o espírito
do Dogmatismo. EMPIRISMO ( Experiência ): Opõe -se a tese do
Racionalismo. A única fonte do
conhecimento humano é a
experiência. A consciência cognoscente não
tira os seus conteúdos da
razão; tira-os exclusivamente
da experiência. Todos os nossos conceitos,
incluindo os mais gerais e
abstratos, procedem da
experiência. O empirismo parte dos fatos
concretos. Fundador: JOHN LOCKE ( 1632 -
1704 ): Combateu com toda a decisão
a "Teoria das " idéias inatas ".
Para ele, a alma é um " papel
em branco "( tábua rosa ) , que
a experiência cobre pouco a
pouco com os traços de sua escrita. LOCKE , admite uma
experiência externa
( sensação ) e não descarta a
experiência interna
( reflexão ) . DAVID HUME ( 1711 - 1776 ): Também defende o princípio
fundamental do empirismo.
Segundo o qual a conscência
cognoscente tira os seus
conteúdos , sem exceção, da
experiência. CONDILLAC ( 1715 - 1780 ): Transformou o empirismo no
sensualismo. Condillac critica Locke por ter
admitido uma dupla fonte de
conhecimento: a experiência
externa e a experiência
interna. Para ele só há uma
fonte de conhencimento : a sensação. JOHN STUART MILL ( 1806
-1873 ): Não há proposição a priori,
válidas independentemente da
experiência. Reduziu também
o conhecimento matemático à
experiência como única base
de conhecimento. INTELECTUALISMO : ( intelligere, de intus ligere = ler
no interior ). Primeira tentativa de
mediação entre Racionalismo e
Empirismo. Enquanto que o Racionalismo
considera o pensamento como
a fonte e a base do
conhecimento e o Empirismo a
experiência, o Intelectualismo
é da opinião que ambos os fatores tomam parte na
prudução do conhecimento. Fundador : Aristóteles -
encontrou-se sob a influência
do Racionalismo platônico e como naturalista, inclina-se, pelo contrário, para o
Empirismo. Na Idade Média: SÃO TOMÁS DE AQUINO: Começamos recebendo das
coisas concretas imagens
sensíveis. O que se percebe: O
intelectualismo se aproxima
do empirismo. APRIORISMO : A segunda tentativa de mediação entre o
Racionalismo e o Empirismo. . Nosso conhecimento apresenta
fatores (elementos) a priori ,
independentes da experiência ( opinião do Racionalismo ). Estes
fatores são formas do
conhecimento que recebem o
seu conteúdo da experiência ( aproxima-se do Empirismo ) . Princípio
do Apriorismo : " Os
conceitos sem as intuições
( conhecimento imediato ) são
vazios , as intuições sem os
conceitos são cegas" . Fundador : IMMANUEL KANT -
Toda a sua Filosofia está
dominada pela intenção de
mediar entre o Racionalismo
de Leibnitz e Wolff e o
Empirismo de Locke e Hume. Para Kant : A matéria
( sensações ) do conhecimento
procede da experiência e a
forma procede do
pensamento . III - A ESSÊNCIA DO CONHECIMENTO . O verdadeiro problema do
conhecimento consiste no
problema da relação entre o
sujeito e o objeto . Problema : Qual é o fator
determinante no
conhecimento humano ? Tem
este o seu centro de gravidade
no sujeito ou no objeto ? 1 - Soluções pré - metafísicas: a. O
objetivismo : O objeto
determina o sujeito. Este tem
de reger-se por aquele . Para o objetivismo, o centro
de gravidade do conhecimento
reside no objeto/ o reino
objetivo das idéias ou
essências é, por assim dizer , o
fundamento que assente o edifício do conhecimento . Edmund Husserl : Distingue
rigorosamente a intuição
sensível da intuição não
sensível . Aquela tem por
objeto as coisas concretas,
individuais, esta, pelo contrário, as essências gerais
das coisas. b. O subjetivismo : procura
fundamentar o conhecimento
humano no sujeito. Santo Agostinho : A verdade
já não está fundada num reino
de realidades supra- sensíveis,
num mundo espiritual
objetivo, mas num sujeito
superior transcendente . 2 - Soluções Metafísicas: a. O Realismo : Posição
epistemológica segunda a qual
há coisas reais independentes
da consciência
( desenvolveremos esta tese
quando investigarmos os problemas filosóficos do
"Materialismo Dialético" ). b. O Idealismo: b.1. Idealismo Metafísico :
Chamamos idealismo
metafísico à convicção de que
a realidade tem por
fundamento forças espirituais,
potências ideais . b.2. Idealismo Epistemológico :
Sustenta a tese de que não há
coisas reais independentes da
consciência . b.2.1. Idealismo Subjetivo ou
Psicológico : Objeto de
consciência ( as
representações, os
sentimentos, etc... ), toda
realidade está encerrada na consciência do sujeito . A nossa consciência, com os
seus vários conteúdos, é a
única coisa real . b.2.2. Idealismo Objetivo ou
lógico ( Os objetos da lógica e
da matemática ) : Toma por
ponto de partida a consciência
objetiva da ciência, tal como se
exprime nas obras científicas . O idealismo lógico reduz toda a
realidade a algo lógico. A concepção fundamental da
tese idealista : "O objeto do
conhecimento não é nada real,
mas algo ideal ".
--
Elídio
CONHECIMENTO (Resumos/
Resenhas de aulas/textos) Atenção para as considerações
básicas (somente para fins
didáticos) NOÇÃO : Uma explicação ou interpretação filosófica do
conhecimento humano. OBJETO : A análise do fenômeno do conhecimento
centrada na correlação sujeito-
objeto. PROBLEMAS
FUNDAMENTAIS : da Possibilidade da Origem da Essência da Forma os
critérios da Verdade CONSIDERAÇÕES GERAIS : fundamentalmente
metafísico
( N. Hartmann ) fundamentalmente crítico
( Kant ) culmina numa
ontognoseologia ( M. Reale ) PROBLEMATIZAÇÕES
BÁSICAS : Onde reside o conhecimento? -
Na íntima correlação entre
sujeito e objeto. Qual a função do sujeito? -
Consiste em apreender o
objeto. Qual a função do objeto? - Em
ser apreendido pelo sujeito. Do ponto de vista do sujeito: -
Na apreensão, o sujeito se
projeta para o objeto,
penetrando na sua esfera. Do ponto de vista do objeto: -
Ao ser apreendido pelo
sujeito, o objeto continua
como algo exterior ao sujeito. AS FASES DO PROCESSO
DINÂMICO DO
CONHECIMENTO : A projeção do sujeito em
relação ao objeto; A penetração, por parte do
sujeito, na esfera do objeto; A captação das propriedades
do objeto; O retorno do sujeito a si
mesmo, surgindo a consciência
do objeto captado através da
imagem. Atenção : As determinações do objeto
não se modificam pelo fato de
haver sido captado. O objeto não é imanente ao
sujeito. No sujeito acrescenta-se algo
que o modifica, a imagem do objeto. A consciência do objeto
consiste na determinação ,
através da imagem, no sujeito,
das propriedades primárias do
objeto. O índice de objetividade que
permanece no objeto continua
exterior ao sujeito. O sujeito ao apreender o
objeto não se comporta
passivamente, sua atitude é
ativa, dinâmica. Há uma participação criadora
da consciência na construção
da imagem. A imagem sofre o fluxo da
subjetividade. O PROBLEMA DO
CONHECIMENTO: QUESTÕES
FUNDAMENTAIS Pode o espirito humano
conhecer o real? Pode o sujeito apreender o
objeto? Já estamos diante do primeiro
problema da Teoria do
Conhecimento. Verificaremos
as "posições epistemológicas"
ou correntes filosóficas e suas
principais teses. I - A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO DOGMATISMO :
"Doutrina fixada". Dogmatikós em grego
significa "que se funda em
princípios" ou " é relativo a
uma doutrina" Caracteriza a infância da
humanidade; da razão
humana; sem suspeitar sequer,
de seus limites ou condições
para obter o conhecimento e
alcançar verdades universais quanto ao ser, a existência e a
conduta. Posição epistemológica para a
qual não existe ainda o
problema do conhecimento ( a
relação entre sujeito e
objeto ). Suprime o problema do
conhecimento, pelo
desconhecimento de que ele
reside na relação entre sujeito
cognoscente e objeto
conhecido. Os objetos do conhecimento
nos são dados absolutamente -
os objetos se impõe ao sujeito. O dogmático se apega á
certeza de uma doutrina
(atingiu uma certeza nela
permanece ) DIVISÃO: Dogmatismo - Ético:
trata-se do conhecimento
moral. Dogmatismo Religioso: trata-
se do conhecimento religioso CETICISMO : Skeptikos, em grego, significa, "que
observa"; "que considera";
concluindo pela
impossibilidade do
conhecimento. O sujeito não pode apreender
o objeto. O objeto é como se não
existisse para o sujeito. Não devemos formular
qualquer juízo, mas sim
abster-nos totalmente de
julgar. O cético conclui pela
impossibilidade de toda
certeza e, nesse sentido,
considera inútil esta busca
infrutífera que não leva a
lugar nenhum. "Não há nenhuma verdade" -
Posição essencialmente
negativa. DIVISÃO: Ceticismo geral :
Quando abrange um
conhecimento geral. Ceticismo Parcial : Apenas um
conhecimento relativo a um
setor da realidade. Outros exemplos : Metafísico,
Ético, Religioso. ATENÇÃO: O ceticismo
absoluto ou radical encerra a
sua própria contradição, pois
afirmando a impossibilidade
do conhecimento já está
admitindo a existência de um conhecimento expresso nesse
juízo. RELATIVISMO E
SUBJETIVISMO : Constituem uma modalidade
do ceticismo, pois negam a
verdade - "não há qualquer
verdade universalmente
válida " (verdade absoluta) . Relativismo: "Toda verdade é
relativa ao sujeito que conhece
e julga". Sublinha a dependência de
fatores externos. Considera a
influência do meio. Representantes : Os sofistas ( Protágoras )
Subjetivismo : O conhecimento
humano depende de fatores
que residem no sujeito
cognoscente. um juízo só é válido
unicamente para o sujeito
individual que o formula. Contradições: Relativismo - " Toda verdade é
relativa". Subjetivismo - " Toda verdade
é subjetiva". OBS.: Verifique que os juízos
são universais. PRAGMATISMO : Estabelece um novo conceito
de verdade; Verdadeiro significa útil,
valioso, fomentador da vida. O homem é essencialmente um
ser prático, um ser de vontade
e de ação. Fundador: WILLIAN JAMES Representantes: SCHILLER E
NIETZSCHE. CRITICISMO : Significa " examinar" . O seu comportamento não é
dogmático nem cético, mas
reflexivo e crítico. O Criticismo é "o método de
filosofar que consiste em
investigar as fontes das
próprias afirmações e objeções
e as razões em que as mesmas
assentam. Método que dá a esperança de chegar a certeza". Única
posição justa na questão
da possibilidade do
conhecimento. POSITIVISMO I - Comte e sua época: Isidore Auguste Marie Xavier
Comte (1798-1857) -
Representante principal do
positivismo Formação: Matemática e
Ciências Naturais. Dois encontros: Saint Simon
(1760-1825) e Clotilde de Vaux Influência marcante:
Condorcet (1743-1794) Principais Obras: Curso de
Filosofia Positiva ( 1830 -
1948 ); Curso de Política
Positiva (1851 - 1854 );
Catecismo Positivista ( 1850 );
Síntese subjetiva ( 1856 ). Em sua obra " Discurso
Preliminar Sobre o Espírito
Positivo", Comte define os
vários sentidos do termo "positivo" : Positivo designa aquilo que é
real em oposição ao quimérico
( irreal, fantasioso ), este novo
espírito filosófico irá excluir
de suas investigações os
"mistérios impenetráveis" (como a busca
das causas primeiras e
últimas), com as quais os
homens se ocupavam em sua "
infância histórica". Da utilidade do conhecimento
positivo : O termo Positivo
designa o contraste entre o
útil e o ocioso - o
conhecimento científico tem
por finalidade o melhoramento contínuo de
nossa verdadeira condição
individual e coletiva e não a "
curiosidade estéril ". OBS.: O caráter utilitário do
conhecimento está ligado a
defesa do princípio da
perfectibilidade do homem
(sustentado pelo Iluminismo )
enquanto capacidade do homem de aperfeiçoar-se, de
ser educado ( entendendo a
educação como o instrumento
e permanente exercício de
aprimoramento ). A certeza do conhecimento
positivo: A Filosofia Positiva
deixa de lado as "dúvidas
indefinidas", os "debates
intermináveis" e a "indecisão "
que caracterizam os outros sistemas filosóficos. A "precisão " do
conhecimento Positivo: O
novo espírito filosófico busca
um grau de precisão
compatível com a natureza
dos fenômenos, opondo-se ao caráter impreciso da moda
antiga de filosofar, que
conduzia necessariamente à
opiniões vagas. O termo positivo designa o
contrário de negativo: Para
Comte a verdadeira Filosofia
moderna estaria "destinada
por natureza, não a destruir,
mas a organizar". Lembre-se sempre que a
"ordem" apresenta-se como
um dos conceitos-chaves do
positivismo e ao mesmo
tempo um objetivo a
defender. Segundo Comte todos os seus predecessores
foram apenas críticos. II. - A instituição de um novo
campo do saber: Este novo campo de saber vai
ser chamado, de início, de
Física Social. Segundo Comte a
"Física social é uma ciência que
tem pôr objetivo o estudo dos fenômenos sociais,
considerados no mesmo
espírito que os fenômenos
astronômicos, físicos,
químicos e fisiológicos". É bom
saber que o termo SOCIOLOGIA foi utilizado por
Comte somente em 1839, em
sua obra "Curso de Filosofia
Positiva". III- Pressupostos básicos do Positivismo : 3.1 - Rigorosa
identidade entre
os processos naturais e os
processos sociais : A sociedade
é regida por leis semelhantes
àquelas que regem a natureza,
isto é, leis invariáveis, independentes da ação e da
vontade humana. 3.2 - Homogeneidade
epistemológica entre ciências
sociais e ciências naturais: A
sociedade deve ser estudada
através dos mesmos métodos
empregados pelas ciências da natureza, baseados em
modelos matemáticos e nos
preceitos da observação
metódica dos fatos. A identidade metodológica
resulta da identidade afirmada
entre natureza e sociedade. 3.3 - Objetividade e
neutralidade como princípios
fundamentais do
conhecimento científico : A . A noção de "objetividade" implica em
tomar os fatos
sociais como "coisas". Esta
proposição fundamental do
método Positivo, defendida
por Durkeim em "As Regras
do Método Sociológico", tem sido simplificada, distorcida e
mesmo caricaturada. Continua
Durkeim : "não afirmamos
que os fatos sociais sejam
coisas materiais e sim que
contituem coisas ao mesmo título que as coisas materiais,
embora de maneira diferente".
Durkeim defende a
materialidade dos fenômenos
sociais, da própria sociedade,
recusando-se a tratar esta última como simples idéia ou
mera projeção da
subjetividade. Duas condições são necessárias para o conhecimento
sociológico: 1 - A inteligência deve "sair de
si mesmo" ( pela observação e
experimentação ), ou seja , o
investigador não pode atingir
a compreensão dos
fenômenos sociais pelo simples processo de análise mental,
introspectiva; 2 - O investigador deve partir
do princípio de que se ignora
completamente o que são
"fenômenos sociais", evitando
cair na mesma especulação. B - A noção de "neutralidade" : Já
suficientemente criticada pelas
Ciências Sociais
contemporâneas
( questionavam inclusive a
utilização e o significado do próprio termo ciência ), tem o
positivismo o significado de
uma postura de "isenção" e "
imparcialidade" a ser
sustentada pelo pesquisador. O princípio da neutralidade se
ancora em dois pressupostos: 1 - O estudo dos fatos
humanos e sociais não pode
fundamentar nenhum juízo de
valor, que implica a
afirmação / imposição de um
"julgamento moral", ( do tipo bom ou mau ). Acontece que a
própria sociologia de Comte e
Durkheim está repleta de
juízos de valor. (Devemos
lembrar os ditos fenômenos
"normais" e "patológicos", o apelo comteano à reforma da
sociedade com vistas a
manutenção da ordem e da
harmonia social). 2 - O pesquisador deve
procurar evitar toda
"deformação" de seu objetivo
de conhecimento, deformação
esta provocada por simpatias
ou antipatias, em relação ao objeto estudado. Observe agora com atenção:
Embora se possa e deva
concordar com a necessidade
de o pesquisador "distanciar-
se"(razoavelmente) de seus
preconceitos e opiniões, de suas simpatias e antipatias, o
sujeito do conhecimento, na
Sociologia, não é nunca um
"sujeito imparcial". Em virtude
de ser um sujeito ativo e
social, tem interesses e posições, estudando a
sociedade de uma dada
perspectiva. IV- OS DOIS GRANDES TEMAS
DA TEORIA COMTEANA: A Filosofia da História e a
Classificação das Ciências. - A Filosofia da História : Pode
ser considerada sinteticamente
pela Lei dos Três Estados. Se
fundamenta numa concepção
contínua e progressiva da
história humana. 1º- Estado: Teológico ou
Religioso: Faculdade humana básica: A
imaginação Classes dirigentes: Sacerdotes e
Guerreiros; Formação política : A
monarquia aliada ao
militarismo; Fases : Fetichismo ou
animismo, politeísmo e
monoteísmo. Procure compreender: Durante
o estado teológico ou religioso
o mundo é explicado através
da "natureza intima" das
coisas, desde a sua origem até
o seu destino último. O universo é compreendido pela
intervenção dos seres
sobrenaturais. 2º- Estado: Metafísico ou
Abstrato: Faculdade humana básica :
Pensamento racional e
argumentação lógica. Classes Sociais : Predomínio
dos filósofos e juristas. Forma Política: Os reis são
substituídos pelos juristas. O
estado é baseado na soberania
do povo. É bom ressaltarmos que, assim
como no estado teológico, o
estado metafísico, busca
soluções absolutas ou eternas
para os problemas do homem.
Mas, substitui a imaginação pelo pensamento racional e argumentação
lógica. Substitui a crença em seres
sobrenaturais por idéias
abstratas (como força vital ). 3º- Estado: Positivo ou
Científico Faculdade humana Básica: A
principal fonte do
conhecimento passa a ser a
observação . Cada posição
deve corresponder ao fato ou
a própria razão. Classes dirigentes : O poder
espiritual passa as mãos dos
sábios e cientistas e o poder
material para o controle dos
industriais. Forma política : O Estado passa
a ser dirigido pelos cientistas e
industriais. Nessa fase o conhecimento
deixa de buscar as causas dos
fenômenos, origem e fim de
tudo que existe para
investigar suas leis enquanto
relações constantes entre fenômenos. Os fenômenos
deixam de ser reduzidos a um
só princípios ( Deus ou
natureza ). A experiência irá
mostrar uma limitada
interconexão entre determinados fenômenos. O
conhecimento científico
baseia-se na observação e na
previsibilidade dos
fenômenos. O preconceito do
"ver para prever" ( observação aliada a
previsão) implica em um
desenvolvimento da técnica,
correspondendo aos requisitos
de planificação racional
exigidos pela era industrial. V- Classificação das Ciências : Os
critérios de classificação das
ciências são os de níveis de
complexidade crescente e
generalidade decrescente. O processo de surgimento das
ciências tende a caminhar no
início a partir de
conhecimentos e teorias mais
gerais, até teorias que
estudam apenas uma área ou setor da realidade. Comte admitia que a ciência
jamais atingia a compreensão
absoluta dos seus objetos de
estudos respectivos. Ordem de classificação das
Ciências : Matemática ,
Astronomia, Física, Química,
Biologia e Sociologia. A sociologia engloba para Comte parte da
psicologia e toda a economia política , a ética e a Filosofia da
História. Para Comte a sociologia se
apresenta como " O fim
essencial de toda filosofia
positiva", já que a totalização
do saber somente poderia ser
alcançada através da sociologia, na qual tudo
culminaria com a formulação
de um sistema
verdadeiramente indivisível
onde toda decomposição é
radicalmente artificial(...) tudo relacionando-se com a
humanidade, única concepção
completamente universal. A sociologia se divide, para
Comte, numa Estática Social e numa Dinâmica Social. Estática ou Teoria da ordem
natural da sociedade: Estuda as
condições constantes das
sociedades, as relações de
equilíbrio das diversas
instituições. Dinâmica ou teoria Geral dos
Processos da humanidade:
Investiga as leis do
progressivo desenvolvimento
da humanidade. O processo
fundamental deste ramo da Sociologia é o progresso. OUTROS TEMAS: A Moral
(ciência), Religião, Política e
Economia. A Moral e suas teses: - Exaltação do sentimento e do
Altruísmo (viver para
outrem); - Negação dos direitos em
favor dos deveres; - Crítica à liberdade de
consciência. A Moral e a Religião : Funda uma nova religião : "A
Religião da Humanidade" ( O
Grande Ser). A Moral e a Política : - Desperta nos súditos sentimento de
obediência e sujeição. - Desperta nos governantes
sentimentos de
responsabilidade no exercício
da autoridade. A Moral e a Economia : - Tornar os ricos perfeitos
administradores de seus bens. - Tornar os pobres
dependentes e satisfeitos com
a sua posição social. CONSEQÜÊNCIAS: O surgimento do cientificismo :
exaltação da ciência como
forma mais adequada de
conhecer, criticar o
conhecimento mítico, religioso
ou metafísico, por não se
fundarem na experiência do fato positivo. O reducionismo ( do
cientificismo positivista ):
reduziu o objeto próprio das
ciências à natureza observável,
ao fato positivo. Reduz a
Filosofia aos resultados das
ciências. Reduz as ciências humanas às ciências da
natureza. Criação de mitos : O mito da cientificidade; O mito do
especialista; O mito da
tecnocracia; O mito do
progresso. II - A ORIGEM DO CONHECIMENTO : Há dois polos no processo do
conhecimento: O sujeito
cognoscente (que é o sujeito
que conhece) e o objeto
conhecido. Cabe perguntar: A consciência
cognoscente apoia-se de
preferência, ou mesmo
exclusivamente, no
pensamento ou na experiência ? Onde reside a origem do conhecimento?
Vejamos o que acontece agora:
As soluções apresentadas a
essas questões vão originar
duas correntes, o Racionalismo e o Empirismo. RACIONALISMO ( de ratio
= razão ): Posição
epistemológica que vê no
pensamento, na razão, a fonte
principal e verdadeira do
conhecimento humano. Na Idade Antiga : A forma mais antiga do Racionalismo
encontra-se em Platão. PLATÃO (século IV a. C.) e o
Racionalismo Transcendente: Os sentidos não podem nunca
conduzir-nos a um verdadeiro
saber. Tem que haver, além do
mundo sensível outro supra- sensível , do qual tire a nossa
consciência cognoscente os
seus conteúdos. Platão chama
a esse mundo supra-sensível,
ou "mundo das Idéias". Todo conhecimento é uma
reminiscência (Teoria da Anamnésis): A alma
contemplou as idéias numa
existência pré-terrena e
recorda-se delas na ocasião da
percepção sensível. O Esquema dos Dois Mundos:
BEM Idéias Dialética MUNDO INTELIGÍVEL
(Noésis) Objetos matemáticos
Conhecimento
matemático Ciência
(EPISTEME) R E A L I D A D E V E R D
A D E I RA Objetos sensíveis Crença (pistis) Opinião (DOXA) Sombras /
Ilusão Conjecturas MUNDO SENSÍVEL R E A L I D A D E A P A R E N T
E Na Antiguidade : Filosofia Patristica SANTO AGOSTINHO (século IV
d. C.) e o Racionalismo
Teológico (Teoria da
Iluminação Divina ). As Idéias convertem-se nas
idéias criadoras de Deus; Colocou o mundo flutuante
das idéias platônicas no
Espírito Divino; O conhecimento tem lugar
sendo o espírito humano
iluminado por Deus; Idade Moderna: DESCARTES e o Racionalismo
Imanente - Teoria das Idéias
Inatas ("ideae innatae"): O autor constrói o
Racionalismo dando prioridade
ao sujeito sobre o objeto. Descartes é o "pái da Filosofia
Moderna" e com ele a Célebre
fórmula : "cogito, ergo sum" =
"penso, logo existo". Para Descartes, as idéias inatas,
são idéias da razão,
independentes das idéias que
"vem de fora", formadas pela
ação dos sentidos, e das outras
que nos dadas pela imaginação. São idéias claras e
distintas, portanto,
verdadeiras. CONCLUSÃO CRÍTICA: O mérito
do Racionalismo consiste em
ter visto e feito sobressair
com energia o significado do
fator racional no
conhecimento humano. Mas é exclusivista ao fazer do
pensamento a fonte única ou
própria do conhecimento. Outro defeito do Racionalismo
consiste em respirar o espírito
do Dogmatismo. EMPIRISMO ( Experiência ): Opõe -se a tese do
Racionalismo. A única fonte do
conhecimento humano é a
experiência. A consciência cognoscente não
tira os seus conteúdos da
razão; tira-os exclusivamente
da experiência. Todos os nossos conceitos,
incluindo os mais gerais e
abstratos, procedem da
experiência. O empirismo parte dos fatos
concretos. Fundador: JOHN LOCKE ( 1632 -
1704 ): Combateu com toda a decisão
a "Teoria das " idéias inatas ".
Para ele, a alma é um " papel
em branco "( tábua rosa ) , que
a experiência cobre pouco a
pouco com os traços de sua escrita. LOCKE , admite uma
experiência externa
( sensação ) e não descarta a
experiência interna
( reflexão ) . DAVID HUME ( 1711 - 1776 ): Também defende o princípio
fundamental do empirismo.
Segundo o qual a conscência
cognoscente tira os seus
conteúdos , sem exceção, da
experiência. CONDILLAC ( 1715 - 1780 ): Transformou o empirismo no
sensualismo. Condillac critica Locke por ter
admitido uma dupla fonte de
conhecimento: a experiência
externa e a experiência
interna. Para ele só há uma
fonte de conhencimento : a sensação. JOHN STUART MILL ( 1806
-1873 ): Não há proposição a priori,
válidas independentemente da
experiência. Reduziu também
o conhecimento matemático à
experiência como única base
de conhecimento. INTELECTUALISMO : ( intelligere, de intus ligere = ler
no interior ). Primeira tentativa de
mediação entre Racionalismo e
Empirismo. Enquanto que o Racionalismo
considera o pensamento como
a fonte e a base do
conhecimento e o Empirismo a
experiência, o Intelectualismo
é da opinião que ambos os fatores tomam parte na
prudução do conhecimento. Fundador : Aristóteles -
encontrou-se sob a influência
do Racionalismo platônico e como naturalista, inclina-se, pelo contrário, para o
Empirismo. Na Idade Média: SÃO TOMÁS DE AQUINO: Começamos recebendo das
coisas concretas imagens
sensíveis. O que se percebe: O
intelectualismo se aproxima
do empirismo. APRIORISMO : A segunda tentativa de mediação entre o
Racionalismo e o Empirismo. . Nosso conhecimento apresenta
fatores (elementos) a priori ,
independentes da experiência ( opinião do Racionalismo ). Estes
fatores são formas do
conhecimento que recebem o
seu conteúdo da experiência ( aproxima-se do Empirismo ) . Princípio
do Apriorismo : " Os
conceitos sem as intuições
( conhecimento imediato ) são
vazios , as intuições sem os
conceitos são cegas" . Fundador : IMMANUEL KANT -
Toda a sua Filosofia está
dominada pela intenção de
mediar entre o Racionalismo
de Leibnitz e Wolff e o
Empirismo de Locke e Hume. Para Kant : A matéria
( sensações ) do conhecimento
procede da experiência e a
forma procede do
pensamento . III - A ESSÊNCIA DO CONHECIMENTO . O verdadeiro problema do
conhecimento consiste no
problema da relação entre o
sujeito e o objeto . Problema : Qual é o fator
determinante no
conhecimento humano ? Tem
este o seu centro de gravidade
no sujeito ou no objeto ? 1 - Soluções pré - metafísicas: a. O
objetivismo : O objeto
determina o sujeito. Este tem
de reger-se por aquele . Para o objetivismo, o centro
de gravidade do conhecimento
reside no objeto/ o reino
objetivo das idéias ou
essências é, por assim dizer , o
fundamento que assente o edifício do conhecimento . Edmund Husserl : Distingue
rigorosamente a intuição
sensível da intuição não
sensível . Aquela tem por
objeto as coisas concretas,
individuais, esta, pelo contrário, as essências gerais
das coisas. b. O subjetivismo : procura
fundamentar o conhecimento
humano no sujeito. Santo Agostinho : A verdade
já não está fundada num reino
de realidades supra- sensíveis,
num mundo espiritual
objetivo, mas num sujeito
superior transcendente . 2 - Soluções Metafísicas: a. O Realismo : Posição
epistemológica segunda a qual
há coisas reais independentes
da consciência
( desenvolveremos esta tese
quando investigarmos os problemas filosóficos do
"Materialismo Dialético" ). b. O Idealismo: b.1. Idealismo Metafísico :
Chamamos idealismo
metafísico à convicção de que
a realidade tem por
fundamento forças espirituais,
potências ideais . b.2. Idealismo Epistemológico :
Sustenta a tese de que não há
coisas reais independentes da
consciência . b.2.1. Idealismo Subjetivo ou
Psicológico : Objeto de
consciência ( as
representações, os
sentimentos, etc... ), toda
realidade está encerrada na consciência do sujeito . A nossa consciência, com os
seus vários conteúdos, é a
única coisa real . b.2.2. Idealismo Objetivo ou
lógico ( Os objetos da lógica e
da matemática ) : Toma por
ponto de partida a consciência
objetiva da ciência, tal como se
exprime nas obras científicas . O idealismo lógico reduz toda a
realidade a algo lógico. A concepção fundamental da
tese idealista : "O objeto do
conhecimento não é nada real,
mas algo ideal ".
--
Elídio
sábado, 21 de julho de 2012
No, woman, no cry; No, woman, no cry; No, woman, no cry; No, woman, no
cry. Said - said - said: I remember when we used to sit In the
government yard in trenchtown , Oba - obaserving the ypocrites As they
would mingle with the good people we meet. Good friends we have , oh,
good friends weve lost Along the way . In this great future, you cant
forget your past; So dry your tears, I seh. No, woman, no cry; No,
woman, no cry. ere, little darlin, dont shed no tears: No, woman, no
cry. Said - said - said: I remember when-a we used to sit In the
government yard in trenchtown . And then georgie would make the fire
lights, As it was logwood burnin through the nights. Then we would
cook cornmeal porridge, Of which Ill share with you; My feet is my
only carriage, So Ive got to push on through. But while Im gone, I
mean: Everythings gonna be all right! Everythings gonna be all right!
Everythings gonna be all right! Everythings gonna be all right! I
said, everythings gonna be all right-a! Everythings gonna be all
right! Everythings gonna be all right, now! Everythings gonna be all
right! So, woman, no cry; No - no, woman - woman, no cry. Woman,
little sister, dont shed no tears; No, woman, no cry. I remember when
we used to sit In the government yard in trenchtown . And then georgie
would make the fire lights, As it was logwood burnin through the
nights. Then we would cook cornmeal porridge, Of which Ill share with
you; My feet is my only carriage, So Ive got to push on through. But
while Im gone: No, woman, no cry; No, woman, no cry. Woman, little
darlin, say dont shed no tears; No, woman, no cry. Eh! (little darlin,
dont shed no tears! No, woman, no cry. Little sister, dont shed no
tears! No, woman, no cry.)
--
Elídio
cry. Said - said - said: I remember when we used to sit In the
government yard in trenchtown , Oba - obaserving the ypocrites As they
would mingle with the good people we meet. Good friends we have , oh,
good friends weve lost Along the way . In this great future, you cant
forget your past; So dry your tears, I seh. No, woman, no cry; No,
woman, no cry. ere, little darlin, dont shed no tears: No, woman, no
cry. Said - said - said: I remember when-a we used to sit In the
government yard in trenchtown . And then georgie would make the fire
lights, As it was logwood burnin through the nights. Then we would
cook cornmeal porridge, Of which Ill share with you; My feet is my
only carriage, So Ive got to push on through. But while Im gone, I
mean: Everythings gonna be all right! Everythings gonna be all right!
Everythings gonna be all right! Everythings gonna be all right! I
said, everythings gonna be all right-a! Everythings gonna be all
right! Everythings gonna be all right, now! Everythings gonna be all
right! So, woman, no cry; No - no, woman - woman, no cry. Woman,
little sister, dont shed no tears; No, woman, no cry. I remember when
we used to sit In the government yard in trenchtown . And then georgie
would make the fire lights, As it was logwood burnin through the
nights. Then we would cook cornmeal porridge, Of which Ill share with
you; My feet is my only carriage, So Ive got to push on through. But
while Im gone: No, woman, no cry; No, woman, no cry. Woman, little
darlin, say dont shed no tears; No, woman, no cry. Eh! (little darlin,
dont shed no tears! No, woman, no cry. Little sister, dont shed no
tears! No, woman, no cry.)
--
Elídio
quarta-feira, 14 de março de 2012
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